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Associação denuncia que Hospital da Mulher de Cabo Frio não cumpre lei das doulas | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Associação denuncia que Hospital da Mulher de Cabo Frio não cumpre lei das doulas

Informação foi dada durante reunião da CPI da Alerj, nesta terça (14), pela Adoulas RJ


O Hospital da Mulher de Cabo Frio não cumpre as determinações da Lei 7.314/16, que garante a entrada das doulas na sala de cirurgia durante o trabalho de parto de suas clientes. É o que afirmou a coordenadora na Baixada Litorânea da Associação de Doulas do Estado (AdoulasRJ), Lídia Sá Barreto, durante reunião realizada nesta terça-feira (14) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga a morte de nascituros e recém-nascidos na instituição.

Durante a audiência, Lídia Barreto comentou que existem diversos casos de doulas que são impedidas de acompanhar a gestante, que deve escolher entre a profissional ou o acompanhante. "É garantia dessa mulher ter esses dois acompanhantes. A lei não é cumprida e já tentamos há algum tempo notificar o hospital sobre a medida. Eles estavam cientes da obrigatoriedade, mas ainda não foi implementada a garantia do direito dessas mulheres", declarou. "Mesmo não estando no cadastro da unidade, seria permitida a entrada da doula, desde que portando seus documentos exigidos por lei", completou.

A coordenadora da AdoulasRJ também afirmou que muitas doulas se sentem inibidas em denunciar o descumprimento da medida e que o hospital não oferece condições básicas para os acompanhantes da gestante, como vestimentas adequadas à sala de cirurgia.

A deputada Renata Souza (PSOL), que preside a comissão, criticou as condições impostas pela instituição. "Sem dúvida nenhuma, é gravoso você não ter o trabalho das doulas no cotidiano do hospital, pois entendemos o quão importante é o trabalho delas para assegurar os direitos reprodutivos dessa mulher durante toda a gestação e o momento do parto", comentou a parlamentar. "Há ainda o caso de uma enfermeira desse hospital que também faz o trabalho de doula e temos discutido essa dupla função aqui na CPI", acrescentou.

INVESTIGAÇÕES

Dos 17 casos de mortes de recém-nascidos noticiados desde o início do ano, apenas quatro vítimas registraram ocorrência na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) da Polícia Civil da região. Esses casos, como contou o inspetor da DEAM, Bernardo de Oliveira Ferreira, estão ainda em processo de Verificação Preliminar de Informação (VPI), quando são colhidos provas e depoimentos para, então, decidir pela abertura ou não de um inquérito. 

"A partir disso, a delegada responsável pode fazer a tipificação do crime, já notificando quem for necessário", explicou durante a reunião. Atualmente, os casos estão classificados como "fato atípico", mas podem ser enquadrados como homicídio culposo e lesão corporal culposa.

Além da análise de documentos do hospital, os investigadores da Polícia Civil já ouviram as vítimas e seus familiares, parte dos médicos envolvidos e os diretores do hospital na época das mortes. "De modo geral, os médicos afirmaram que duas das mortes ocorreram por infecção e outra por conta do chamado ‘útero incompetente’, quando naturalmente há uma dilatação muito grande e o parto ocorre antes da hora", comentou o policial. Ele ainda estimou que o processo de VPI dos casos será concluído em até duas semanas, após a tomada de depoimento de outros médicos. 

Ferreira também afirmou que, além da investigação sobre a causa da morte dos bebês, ainda há, na Polícia Civil, um processo de injúria movido contra a então diretora administrativa do hospital, Lívia Natividade, que afirmou em entrevista que os óbitos estavam relacionados ao consumo de drogas e à presença de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Renata Souza afirmou que o prazo de encerramento dos trabalhos da CPI pode ser estendido em prol do encaminhamento que será dado pela Polícia Civil aos casos e da coleta de outros depoimentos. Na próxima reunião, dia 21, será ouvida a atual diretora do hospital, Tânia Lídia Lowen, que era presidente da Comissão de Óbitos da instituição durante as mortes dos nascituros.

*Com informações da Alerj

Categorias: Política

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